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PROFUNDO / DEEP

Directors: Leandro Lima, Daniel W. Xavier
Writers: Leandro Lima, Daniel W. Xavier

The film tells the story of a couple, both deaf and blind, living alone in one of the largest cities in the world, São Paulo. Currently, both are in their 50s, work in a support center for people with multiple disabilities and give lectures on this subject in different cities and countries. A documentary about inclusion, self-sufficiency and silence.

Produções: Bem-vindo

NÃO SE TEM NINGUÉM

Rafael Rocha lança clipe de "Não se tem ninguém” pelo olhar do cineasta Leandro Lima Música, parceria com Alberto Continentino, faz parte de seu recém-lançado álbum Pedra

  • Não se tem ninguém / Mas se dar faz bem / Véu na imensidão / Voz tão sem razão / Ilusão A busca por um amor romântico idealizado, a quem se possa amar e se entregar com tranquilidade e lealdade. Uma escrita que pode se adequar tão perfeitamente aos tempos atuais se vestida com imagens que nos guie por outros temas, inquietações e angústias profundas. Ao pensar na fotografia, nas cenas que contariam as palavras e sons de “Não se tem ninguém”, o cineasta Leandro Lima talvez tenha soltado as rédeas diante daquela idealização do encontro que serviu de inspiração para a composição de Rafael e Alberto. Quando se assiste a esse pequeno conto-imagético-aéreo, parece que tudo reflete o que é tão comum e real a todos nós hoje: a solidão, o vazio, as cores que vão desbotando, o silêncio duro, o desencontro. A idealização do amor, dá lugar ao afeto, ao cuidado, à empatia, ao desejo de que do vazio uma revolução quieta e profunda ganhe forma. “Vejo o clipe como se fosse a cena de um filme que estamos vivendo”, diz Leandro. Em diversas trocas de áudios nos últimos meses, os parceiros de som, palavras e imagens, refletem a partir do clipe sobre esses tempos. “Não se tem ninguém na rua, por mais tempo que a gente imaginou, e ao mesmo tempo não se tem ninguém governando, o que se evidenciou ainda mais nesse momento presente. Nos grandes centros, quase uma visão de ficção científica, pós-contemporaneidade. O Brasil, esse país continental, cheio de riqueza e potência está abandonado, sem ninguém governando”, diz Rafael Rocha. “A primeira vez que ouvi a música, pensei na minha companheira, nos meus filhos, na minha família. Ter essas pessoas é maravilhoso. Poder trocar, viver e aprender no dia a dia. Mas o que a gente vive hoje? Não temos ninguém. Não temos saúde, educação, saneamento básico, um governante que nos guie. O resultado é esse, uma cidade vazia”, conta Leandro. “A música é uma reflexão sobre a quarentena, obra do Alberto e do Rafael, dois amigos que admiro muito, uma relação antiga de amizade. No fim, temos sim uns aos outros”, complementa. O clipe de “Não se tem ninguém” estreia neste dia 06 de abril ao meio dia, no canal do Youtube do Rafael Rocha. Contou com a participação da bailarina Marina Giunti e imagens aéreas de Juliano Mundim, da Hype Mov. Direção, roteiro e montagem, Leandro Lima. “Essas cenas foram escolhidas para representar esse momento que estamos vivendo, onde não se tem ninguém no comando do Brasil, não se tem ninguém para impedir o genocida a seguir. As ruas estão vazias, sem perspectiva, sem ordem e quem dirá progresso. Se cuidem, fiquem em casa. O afeto afeta”, finaliza o diretor. “Essas imagens são uma forma complementar de conexão com essa música, arranjo, letra. Elas criam a tese, antítese e a síntese que cada espectador vai fazer. Pra mim, um clipe sensível e pungente”, entrega Rafael.

Produções: Bem-vindo
Entrevista Odilon - mkof

ODILON, RÉU DE SI MESMO

Documentário
Roteiro e Direção - Leandro Lima
Produção - Mayra Faour Auad
Co-produção - HBO Latin America

O filme conta a história do juiz federal brasileiro Odilon de Oliveira, maior combatente do crime organizado no Brasil. Ele foi responsável pelas prisões dos mandachuvas do narcotráfico, como Fernandinho Beira Mar e Juan Carlos Abadia, que oferecem milhões por sua cabeça. Graças a isso, vive sob escolta armada 24 horas, mais confinado que os próprios bandidos, tornando-se réu de si mesmo.

Projeto foi premiado pelo HOTDOCS e foi selecionado para o Sheffield Pitch Lab no DocSP 2017.

Produções: Projeto em destaque
Produções: Portfólio de trabalho

Clipe Bandida, Cleo.

O filme "Tempos Modernos" do Charlin Chaplin, serve como inspiração e referência para contarmos a história de Bandida, nova música da Cléo Pires.
Cléo é funcionária de uma fábrica de cerveja e não sente que cabe mais no "aquário" em que trabalha há anos com algumas colegas.
Quando uma de suas colegas sai da sala, ela deixa em cima da mesa um fone com uma música tocando, curiosa Cléo começa a escutar. A música que toca é “Bandida” e rapidamente o som toma conta da sala. Cléo começa a tirar o uniforme careta de funcionária industrial, marcando assim o início da libertação da “bandida”  que estava adormecida dentro dela.

Ela Dança, canta e se diverte em um local que sempre foi frio, pacato e, de certa forma, intimidador. Ela anda pela fábrica como se fosse dona de tudo, como se não temesse as grandes máquinas e nem se deixa intimidar pelos locais mais sombrios.

No final do clipe, vemos novamente Cléo com uma das funcionárias no "aquário", volta a colega dona do fone e se senta, pegando o fone onde tinha deixado.

Cléo e suas colegas que por um momento parecem não entender o que acabara  de viver, percebem que por baixo do uniforme continuam vestindo o figurino de Bandida trocam olhares e entendemos que de fato elas se libertaram da antiga mulher pacata e reprimida pra realmente se tornarem as “bandidas” com toda sua independência e poder feminino. O uniforme agora, é só um disfarce.

+55 (21) 99884-5790

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